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A qualidade de vida na empresa é um importante fator de influência tanto na produtividade da organização quanto na decisão dos colaboradores de fazerem parte dela. Hoje, a implantação de um programa de qualidade de vida no trabalho (QVT) é indispensável para as companhias que desejam reter talentos e melhorar seu desempenho.

Esse tipo de programa envolve uma série de iniciativas coordenadas com o objetivo de promover a saúde e o bem-estar dos colaboradores de uma empresa. Não se trata de um simples benefício, mas sim de uma estratégia de valorização com reflexos na performance da organização.

Entenda melhor, neste post, porque investir em um programa de qualidade de vida na empresa.

Quais são os benefícios de implantar um programa de qualidade de vida na empresa?

Ao proporcionar mais satisfação e oportunidades aos colaboradores por meio da QVT, a empresa também garante uma série de benefícios para o seu próprio desempenho. Confira alguns deles.

Equipes mais motivadas

Os investimentos na saúde e na qualidade de vida no trabalho têm um impacto quase imediato na motivação dos colaboradores. Ao se sentirem acolhidos, eles se mostram mais engajados em relação as atividades da empresa.

Os colaboradores se sentem prestigiados e valorizados quando a empresa demonstra preocupação com o bem-estar deles. Assim, a tendência é que eles se esforcem para alcançar um resultado melhor e desempenhem suas tarefas com mais satisfação.

Retenção de talentos

Uma boa remuneração não é o suficiente para “segurar” os melhores talentos em uma empresa. A compensação financeira e um amplo pacote de benefícios devem estar acompanhados por uma proposta de valor para a qualidade de vida dos profissionais.

Se o projeto se estender aos familiares, há mais chances de manter o interesse dos colaboradores mais talentosos em continuarem ajudando no desenvolvimento da organização.

Aumento da produtividade

Mais saúde, segurança, estabilidade e bem-estar contribuem para a satisfação geral do colaborador. Com o sucesso do programa de QVT e com a percepção de que essa é a preocupação real da empresa, o empenho e a qualidade do trabalho aumentam.

O crescimento da produtividade dos colaboradores é um efeito direto desse tipo de programa. Vale reforçar que a ideia não se trata de simples benefícios, mas de investimentos na melhoria do desempenho e da competitividade da empresa.

Equipes mais saudáveis

Ter saúde é essencial para a qualidade de vida e para o bem-estar. Investir em programas que estimulem, orientem e garantam os meios para que os colaboradores se mantenham saudáveis é ponto-chave em qualquer proposta de QVT.

Essa preocupação resulta no aumento da produtividade, um ponto que já mencionamos. Além disso, possibilita um melhor controle das despesas com plano de saúde, com redução da sinistralidade e dos afastamentos por questões médicas.

Mais felicidade no ambiente de trabalho

Um conceito que pode ser considerado abstrato, mas que ganha força no ambiente de RH é o de felicidade no trabalho. Os profissionais que trabalham felizes costumam ser mais engajados e comprometidos com seus resultados.

Obter esse estado de felicidade engloba uma série de fatores que envolvem questões tanto intrínsecas à atividade laboral quanto pessoais. Um programa de QVT pode ser eficiente para estimular esse sentimento e utilizá-lo na promoção do bem-estar dos colaboradores.

Esses são alguns benefícios de investir na qualidade de vida no trabalho, uma ferramenta importante para promover a satisfação dos colaboradores e estimulá-los para um desempenho profissional de destaque.

Quais são as medidas que podem ser adotadas para garantir a qualidade de vida na empresa? Conte para a gente nos comentários a sua opinião sobre o assunto!

A sabedoria milenar da ioga, que se originou no Oriente, é um trabalho de união do corpo e da mente, em busca de equilíbrio. No caos atual, é uma boa saída para manter a saúde física e mental. Atualmente, existem diversas modalidades diferentes da prática, que varia da mais tradicional, conhecida como Hatha, até opções combinadas com acrobacias de solo.

É o caso da Acroyoga, exercício que mistura técnicas e posturas da ioga, com movimentos acrobáticos e massagem tailandesa. Júlia Giesbrecht é professora de Acroyoga desde 2017, mas a pratica desde 2013. Ela já fazia aulas de circo quando descobriu que poderia ir além e explorar as habilidades da ioga com os movimentos de solo. Desde então, fez cursos no Rio de Janeiro, na Colômbia e na Grécia.
“É um exercício que trabalha em conjunto a força, o equilíbrio e a flexibilidade”, ela explica. As aulas são ministradas em dupla, para maior segurança dos alunos. A professora Gabriela Del Ponto, professora de ioga desde 2007 e de Acroyoga desde 2015, é quem ministra as aulas juntamente com a Júlia. As aulas começam com um alongamento individual e, depois, as posturas são feitas em conjunto. Cada turma tem uma média de 10 alunos. Júlia explica que a atividade pode ser adaptada a cada perfil. O importante é conhecer o corpo e as limitações de cada um. “Trabalhamos muito a confiança, a coragem e a autorresponsabilidade. É uma meditação muito ativa”, finaliza.

A estudante de publicidade Bárbara Freitas pratica Acroyoga há cerca de quatro meses. Começou a praticar o Hatha Yoga e depois procurou outros estilos, mas foi o método com as acrobacias foi o que mais a agradou. “Eu já malhava, mas, mesmo assim, no começo foi difícil. Hoje, fico mais animada de ir à academia, pois sei que vou ter mais força para praticar a técnica”, ela conta.

Escolha por afinidade

Há ainda métodos de ioga desenvolvidos por brasileiros. O Superioga, criado por Paulo Junqueira, é baseado no fortalecimento físico, aliado a posturas e à respiração da Ioga. Segundo Patrícia Andrade, instrutora da modalidade, isso possibilita meditação em movimento, além de trabalhar a tonificação e a flexibilidade dos músculos.

A Yoga Terapia Hormonal é bastante conhecida entre as mulheres. Focado na respiração e na circulação de energias, a técnica foi criada pela brasileira Dinah Rodrigues e ajuda no equilíbrio hormonal. “É um método acessível, calmo e que, ao mesmo tempo, dá muita energia”, explica Patrícia Andrade, professora da modalidade.
Para quem prefere aula com menos estripulias, existem outras opções. O Hot Yoga, muito famoso no exterior, é uma delas. Praticado numa sala aquecida, entre 38°C e 40°C, o calor deixa os músculos mais relaxados. Segundo Andrea Wellbaum, diretora e professora do estúdio Hot Yoga São Paulo, o metódo superaquecido tem cada vez mais demanda. “Antes, muitas pessoas nos procuravam para queimar mais calorias, mas agora também reconhecem os benefícios físicos e mentais”, explica Andrea. Por enquanto, ainda não há estúdios para Hot Yoga em Brasília, mas a novidade não tardará a chegar.
Em geral, não existe restrição para a prática de ioga, mas é sempre importante consultar médicos e fisioterapeutas. Todas as modalidades podem ser adaptadas para cada aluno. Segundo Tiana Oliveira, professora da academia Bodytech, mais importante é encontrar uma aula e um instrutor que sejam adequados a seu gosto e ao seu estilo de vida.

Hatha Yoga e Vinyasa

Existem diversas maneiras de praticar a Ioga tradicional. “Todas as modalidades são derivadas do Hatha Yoga”, explica o professor Jonathan Novais. Elas seguem os mesmos princípios milenares de meditação, respiração e exercícios, mas com outras didáticas. A Hatha é o método mais difundido. “Trabalhamos o corpo, a respiração e a meditação durante as aulas”, explica Tiana Oliveira, professora de ioga da Bodytech. De acordo com ela, acredita-se que, ao aperfeiçoar a flexibilidade e a força, a meditação e o foco são beneficiados. A Vinyasa Flow, outra vertente, também é muito praticada no Brasil. O ritmo das aulas é mais dinâmico e foca em aliar os movimentos de alto desempenho com a respiração, o relaxamento e a meditação no fim das sequências.

*Estagiária sob a supervisão de Flávia Duarte

Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/revista/2019/02/03/interna_revista_correio,734536/corpo-forte-mente-sa-as-diversas-modalidades-da-yoga.shtml